Ninguém ficou indiferente ao discurso de António Costa. Pelo contrário, como se vê:
"Três dias depois de António Costa ter deixado
claro que alianças à Direita só se a política
mudar, uma biografia de Rui Rio sai para as bancas onde o ex-autarca do Porto
assume "aproximação" ao autarca de Lisboa.
Na edição, Rio admite que tem uma aproximação
de pensamento a todos os socialistas de "bom
senso" e, nestes, incluí o novo secretário-geral do PS, que tem
"preocupações reais" sobre o país. Mais: Rui Rio deixa bem claro que
"não é possível" reformar o país sem "consenso político, pelo
menos", entre PS e PSD em matérias de regime (...)
O secretário-geral do PS obrigou a Esquerda a decidir-se: ou se junta
numa solução "plural e aberta" contra a atual Maioria - dando como
exemplo o esforço do Livre - ou ficará com o ónus da imobilidade e do
"conforto do protesto".
Entre a espada e a parede, só os comunistas
parecem ter percebido a tática de António Costa, desafiando o socialista a vir
a terreiro dizer o que fará num futuro Governo. (...)
Palavras que surgem dias depois de no XX
Congresso do PS António Costa ter dito que o que
inviabiliza alianças com o PSD pós-eleições 2015 não é o nome "Pedro, Rui,
Francisco ou José, mas as políticas".
Ou seja, o novo líder do PS, que piscou o olho
à Esquerda para acordos depois das eleições, não
descartou de todo a Direita, mas deixou claro que, para tal, teriam de mudar de
políticas "
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