terça-feira, 2 de dezembro de 2014

(I, JN,CM,DE) Rio aproxima-se de Costa e PCP aceita negociar acordos

Ninguém ficou indiferente ao discurso de António Costa. Pelo contrário, como se vê:
"Três dias depois de António Costa ter deixado claro que alianças à Direita só se a política mudar, uma biografia de Rui Rio sai para as bancas onde o ex-autarca do Porto assume "aproximação" ao autarca de Lisboa.
Na edição, Rio admite que tem uma aproximação de pensamento a todos os socialistas de "bom senso" e, nestes, incluí o novo secretário-geral do PS, que tem "preocupações reais" sobre o país. Mais: Rui Rio deixa bem claro que "não é possível" reformar o país sem "consenso político, pelo menos", entre PS e PSD em matérias de regime (...) 
O secretário-geral do PS obrigou a Esquerda a decidir-se: ou se junta numa solução "plural e aberta" contra a atual Maioria - dando como exemplo o esforço do Livre - ou ficará com o ónus da imobilidade e do "conforto do protesto". 
Entre a espada e a parede, só os comunistas parecem ter percebido a tática de António Costa, desafiando o socialista a vir a terreiro dizer o que fará num futuro Governo. (...)
Palavras que surgem dias depois de no XX Congresso do PS António Costa ter dito que o que inviabiliza alianças com o PSD pós-eleições 2015 não é o nome "Pedro, Rui, Francisco ou José, mas as políticas".
Ou seja, o novo líder do PS, que piscou o olho à Esquerda para acordos depois das eleições, não descartou de todo a Direita, mas deixou claro que, para tal, teriam de mudar de políticas

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