Os
Vereadores do PS, José
Junqueiro, João Paulo Rebelo e Rosa Monteiro, bem como a presidente da Concelhia do PS, Adelaide Modesto, realizaram,
uma conferência de imprensa em que analisaram um ano de mandato como oposição.
Referiram
que 2013/14 foi para
o PS um ano de propostas e de marcação da agenda política em contraponto à maioria para quem
este mesmo período ficou assinalado, insolitamente, por uma oposição dura
de Almeida Henriques a Fernando Ruas. (Ex.
Críticas aos processos pendentes, à má relação com os concelhos vizinhos, a
falácia das contas…até ao episódio do Viriato de Ouro…). E, sobre a matéria, concluíram que
o atual
presidente pode ser agora oposição a Fernando Ruas, “mas o PS sempre a exerceu de forma pública, no tempo próprio e com
frontalidade. O nosso adversário político não é, pois, quem não está, mas quem
agora lhe sucedeu”.
Concretizando:
Um “ano de propostas”, as que fizeram e as que são do património do PS. Ficam alguns exemplos: Candidatura
de Viseu à Rede Europeia de Cidades Amigas das Pessoas Idosas, celebração do Dia Municipal para a Igualdade, redução de
coeficientes de localização, Gabinete de Apoio à Agricultura e ao Desenvolvimento
Rural, campo de férias para crianças de
famílias carenciadas (…) ou as 52 medidas para o Centro histórico.
A “marcação da agenda política” traduziu-se por obrigar à discussão e tomada de
posição sobre matérias bem conhecidas. Alguns exemplos: GestinViseu
(um negócio ruinoso), Políticas de Igualdade e Solidariedade Social, Infraestruturas
aero-ferro-rodoviárias, Centro Oncológico (Saúde), Reforma
Judicial (Justiça), encerramento
da Direção de Finanças (Finanças), reabilitação do parque escolar ou
transparência para o Centro Cultural Distrital (…)
O desempenho responsável da oposição, como, aliás, a maioria já admitiu
publicamente, foi traduzido, para
além da apresentação de propostas concretas, já referidas, pelo apoio em
matérias decisivas como corredor
ferroviário, ligação Viseu-Coimbra, linhas aéreas, reorganização do espaço
judiciário, criação ou preservação de serviços (…)
“O que
o PS teria feito de diferente”
Falar verdade (sobre
a inovação na Feira de S. Mateus, infraestruturas, Centro Oncológico …
Emprego, Finanças da autarquia…); ouvir
a oposição e fazer dela um parceiro; desenvolver uma estratégia para o crescimento
económico e emprego (Reforma
fiscal municipal, Definição dos espaços empresariáveis e respetiva oferta a
preços de concorrência (trocar m2 por empregos); concretizar a georeferenciação
(através da AICEP);
transformar conceitual e estruturalmente o espaço do Multiusos para captação de
eventos de grande dimensão (Congressos…espetáculos culturais…); propor ao Governo a
alteração dos Coeficientes
de localização, realizar firme oposição ao FAM e introduzir as regras e
instrumentos para a equidade fiscal (preços da água, taxas,
programa de recuperação de alçados (...)
“A
atitude construtiva do PS” foi
sempre uma constante, e enunciaram mesmo
aspetos positivos da atuação da maioria (Exs.
Colocar o Centro histórico no topo da agenda, agenda cultural, cultura
de diálogo com os municípios vizinhos, modificação de horários nos transportes
…continuar o projeto estruturante da Etar sul,
orçamento participativo
(…)
Por
fim, ficou uma forte advertência à maioria PSD:
O PS não está
distraído e não aceita o “portfólio
de desculpas” que o presidente da câmara está a tentar construir. Sempre foi
proclamatório, nas intenções e muito centrado no culto da personalidade.
“Muita parra e pouca uva”.
Ninguém
pode ter duas caras,
uma atitude no Governo a que pertenceu e outra na autarquia que agora dirige, bem
como um apoio incondicional ao esse governo e agora fingir distanciamento, quando
este está em “phasing out” e se avoluma a possibilidade de um novo Executivo do
PS.
O
PS não aceitará desculpas em matéria de falhanço nas promessas sobre infraestruturas
aero-rodo-ferroviárias, nem na ausência de criação de emprego. E nem tão pouco
esquece que Almeida Henriques esteve no governo e que, com esse estatuto,
acabou com a discriminação fiscal positiva para com as empresas do interior,
nomeadamente no IRC.
Do
mesmo modo ficou sublinhada a hipocrisia serôdia de vir falar em isenções sobre o IRS
ou tributação de IVA que o seu governo, do PSD e do CDS, introduziu, sempre com
o seu apoio, nos transportes ou refeições escolares.
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