António Seguro tinha solicitado ao PR, há bem pouco, a convocação urgente do Conselho de Estado. Cavaco disse que não era pressionável. Muito bem, ninguém o pressionou. Apenas se fez um apelo à sua responsabilidade. Demorou, mas vamos ter Conselho de Estado,
"A
convicção em Belém é de que, nomeio de três campanhas eleitorais, o próximo ano
não será propício a decisões políticas relevantes pelo Governo no plano das
reformas estruturais e da consolidação orçamental - muito menos à obtenção de
consensos políticos sobre o cenário exigente que o país enfrenta.
Por isso, o
Presidente da República defende que o trabalho para um entendimento político
alargado tem de começar já. O primeiro passo formal foi dado ontem com a
convocação do Conselho de Estado, para o próximo dia 3, para debater a situação
política e económica.
Como disse no discurso do dia 10 de junho, Cavaco Silva
queria um acordo entre partidos alcançado até ao Orçamento do Estado deste ano
(outubro), mas a disputa de liderança que se vive no PS dificulta este
entendimento.
Os conselheiros da ala do PS - Seguro, Manuel Alegre e Mário
Soares - vão dizer de novo que um eventual compromisso alargado só pode
acontecer se as legislativas de outubro de 2015 foram antecipadas já para este
ano".
Sem comentários:
Enviar um comentário