O Governo faz as primeiras páginas anunciando que apesar do TC ter mandado repor os salários aos trabalhadores o conselho de ministros já decidiu que vai introduzir novos cortes, até 12%.
Para isso, para tentar atuar novamente fora da lei, vai utilizar a ideia de cortes "provisórios" e de "devolução" condicional até 2019. Ao mesmo tempo divulga a materialização de uma tabela salarial única, fazendo o pino, ou seja, afirmando que ninguém fica a ganhar menos, nem mais.
É confrangedor perceber esta atitude, mais mais extraordinário é o Governo pensar que somos todos tolos, que nos deixamos fintar, ou que esquecemos que há excesso de liquidez no Estado e não falta dela, porque se assim não fosse Passos Coelho não teria desistido da última tranche da Troika. Sá não desistiu, portanto, foi de continuar a cortar, mesmo não sendo necessário e afrontando a lei e o tribunal. Isto não vai acabar bem!
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