Na Saúde o ambiente é irrespirável. O PS, através de José Junqueiro reagiu com particular assertividade. O ministro acentua a inadaptação às suas funções, degrada o SNS, desqualifica o Hospital de S. João, desmotiva os seus profissionais e corta os recursos humanos e materiais para além da linha vermelha de sustentabilidade.
Ao anormal funcionamento dos órgãos de soberania soma-se o anormal funcionamento de instituições vitais. O governo está em estado de negação e o ministro da Saúde num desnorte total.
O PR da República não pode continuar indiferente. Tem de promover mais do que uma "aclaração", tem de decidir pela clarificação. O país, as pessoas, não aguentam mais. Não foi para isto que os portugueses elegeram um PR.
LUSA - "O PS exigiu hoje explicações do
ministro da Saúde, Paulo Macedo, sobre a notícia avançada pela RTP de que os
corpos diretivos do Hospital de São João, no Porto, se demitiram hoje em bloco.
"A notícia da demissão em bloco de todo o conselho de
administração do hospital de São João no Porto e dos 31 diretores de serviço é
uma má notícia para o Serviço Nacional de Saúde, mais uma, e um grande
constrangimento para o país em geral e para o norte em particular",
declarou o vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro, que falava aos
jornalistas no parlamento.
Para José Junqueiro, A "degradação a que o Governo e o
ministro têm conduzido os cuidados de saúde é absolutamente inaceitável".
"Aliás, temos chamado a atenção sucessivamente para
esse facto", disse o socialista, que adiantou que serão exigidas
explicações a Paulo Macedo e o conselho de administração da unidade hospitalar
será convidado para falar na Assembleia da República.
O Presidente da República, disse ainda o deputado
socialista, "não pode fechar os olhos não só ao anormal funcionamento das
instituições e dos órgãos de soberania mas agora também ao anormal
funcionamento de instituições tão relevantes" como este hospital.
A decisão dos administradores do hospital em se demitirem,
diz a RTP, terá sido tomada em protesto contra a política do Governo no sector
da saúde, particularmente contra a desclassificação da unidade e contra as
restrições que a impedem de fazer contratações (...)"
Sem comentários:
Enviar um comentário