quinta-feira, 12 de junho de 2014

A carta escondida? Afinal, quase mais 7 mil milhões de austeridade

O BdP, de Carlos Costa, considera que a consolidação só ficará completa com austeridade equivalente a 4% do PIB. É a notícia comum às capas da generalidade dos diários. Trata-se de quase 7 milmilhões.
A carta da Troika escondida, os insucessos do governo, a queda do PIB no 1º trimestre, um défice de 5,6% no mesmo período, a maior queda europeia nas vendas a retalho ou regressão das exportações já deixavam adivinhar a fragilidade da narrativa  governamental do oásis.
As boas notícias do governo que falam em diminuição do desemprego, esquecendo a emigração, os POC, os estágios não remunerados ou o conceito de emprego para quem, por exemplo, trabalhe apenas uma hora, não enganam. 
O mesmo se passa com o festejo de juros mais baixos (esta sim, uma boa notícia), como se estes não acontecessem em toda a Europa e não decorressem da mudança de atitude do BCE, tão reclamada por António Seguro durante três anos e tão criticada pela maioria e os seus comentadores oficiais. Passos Coelho e Vitor Gaspar disseram mesmo ao Secretário-geral do PS que as suas reivindicações eram "perigosas". Quanto tempo perdido.

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