quinta-feira, 10 de abril de 2014

(SIC) Mortes por falta de assistência - PS chama Ministro da Saúde para explicar falhas na emergência médica



Síntese - José Junqueiro, numa declaração política em que fez duras críticas à atuação do ministro Paulo Macedo (...) "É intolerável que este ano, em Portugal, se tenham registado várias mortes por incapacidade do sistema, por ausência de reformas e por causa de cortes
cegos e avulsos que incapacitam e dificultam o trabalho de todos os profissionais de saúde" (..) "Esta situação é inaceitável, porque o ministro da Saúde não tem que remediar mas prevenir a situação, e não pode fugir às suas responsabilidades. Não podemos todos os dias assistir a mortes de pessoas que resultaram de uma incapacidade dos serviços"

"O PS anunciou que formalizará ainda hoje, na Assembleia da República, a entrega de um requerimento para chamar o Ministro ao Parlamento. 
As falhas na assistência urgente são intoleráveis e chegou a altura de serem prestadas contas acerca das consequências dos cortes na saúde.
O vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro disse hoje que as consequências da política de "cortes" do Ministério da Saúde "são a falta de assistência direta e imediata aos cidadãos e um conjunto de problemas para o sistema hospitalar". "Esta situação é inaceitável, porque o Ministro da Saúde não tem que remediar mas prevenir a situação, e não pode fugir às suas responsabilidades. Não podemos todos os dias assistir a mortes de pessoas que resultaram de uma incapacidade dos serviços", declarou José Junqueiro. Assim, a bancada socialista exige explicações ao ministro Paulo Macedo acerca das falhas no Sistema Nacional de Saúde e na emergência médica, e que este compareça na Comissão Parlamentar de Saúde.
O Partido Socialista considera que os profissionais de saúde "fazem o seu melhor" e não têm responsabilidade nesta situação, particularmente os que exercem funções na urgência e na emergência médica, já que são confrontados com casos de "falta de meios" e de organização. 
É preciso recordar que o valor das medidas de redução da despesa na área da Saúde, decididas pelo Governo, são quase o dobro do que estava previsto no memorando da ‘Troika‘, apesar de Portugal gastar em saúde, per capita, abaixo da média da OCDE. "É intolerável que este ano, em Portugal, se tenham registado várias mortes por incapacidade do sistema, por ausência de reformas e por causa de cortes cegos e avulsos que incapacitam e dificultam o trabalho de todos os profissionais de saúde", acusou José Junqueiro."
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