José Junqueiro e Álvaro Beleza |
Sem ouvir ninguém, mais uma vez, o governo, leia-se Paulo Macedo, manda um secretário estado assinar uma portaria sobre a reforma hospitalar que implica o encerramento de vários equipamentos tecnologicamente avançados, tornando ainda mais difícil o acesso das pessoas ao SNS.
Para além dos casos já conhecidos, nomeadamente o de VN de Gaia, também, pelos mesmos critérios , a cirurgia pediátrica de Viseu seria deslocada para Coimbra, factos que já levaram a sublinhara as palavras de Álvaro Beleza :
"O Governo não é o dono do país, é o representante do povo para governar o SNS, que é de todos nós. O Governo tem obrigação de, quando faz estas reformas, ouvir as associações profissionais, os utentes e o poder local"
A portaria publicada na quinta-feira em "Diário da
República" e que vem categorizar os hospitais do SNS em grupos de I a IV,
hierarquizando as unidades de acordo com a natureza das suas responsabilidades
e as suas valências é um programa de extinção e reconcentração de equipamentos de saúde e valências, tal como aconteceu com os tribunais, por exemplo.
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