quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

PS - Jornadas - Painel com Silva Lopes e Elvira Fortunato

José Junqueiro moderou o painel em que intervieram Silva Lopes e Elvira Fortunato, um economista que foi várias vezes ministro e uma cientista premiada internacionalmente e autora e co-autora de 57 patentes, algumas das quais com a Samsung ou LG, entre outras.Ninguém foi indiferente às análises e ao debate. As intervenções de João Galamba, Eduardo Cabrita, Elza Pais e Maria de Belém foram fundamentais ao contraditório.
Silva Lopes, mais pessimista, traçou um quadro em que, tal como o PS, considera o crescimento como saída, condena os cortes atípicos com base em multiplicadores inadequados e critica as decisões por ignorarem as consequências recessivas. Propôs o financiamento seletivo, sobretudo às PMEs autoras de bens transacionáveis. 
Corrigiu a afirmação de que o IRC só servia os ricos, porque, como lhe foi lembrado, essa era a proposta inicial do governo que o PS modificou, em sentido contrário, exatamente para as dirigir às PMEs e bens transacionáveis.
Elvira Fortunato referiu a primeira década deste século como aquela em que mais se investiu na investigação e ciência, na qualificação dos recursos humanos e do maior número de doutorados de sempre. Foi, como referiu, um período de "progressos notáveis". Referiu entre nós áreas de competitividade global, nomeadamente a alimentar, agricultura e pescas, materiais, ambiente e tecnologia de informação. ´
Criticou os cortes da Fundação para a Ciência e Tecnologia, não explicados. Fez um apelo ao investimento na qualificação de recursos humanos e no combate ao desemprego científico referindo que só 2% dos doutorados são integrados nas empresas. Finalmente, referiu como importante combater a burocracia criada pelo Governo e regressar à redação original do PS sobre o "Código dos Contratos Públicos" por excecionar as universidades, entidades que, como se sabe, não têm dívidas, nem criam défice. 

Sem comentários:

Enviar um comentário