terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Governo falha défice e previsões

A projeção sobre as exportações/importações falhou em 1450 M€, com base em dados do INE; também o volume de negócios continuou negativo, bem como a produção na construção. A ida aos mercados tem-se revelado como uma espécie de "empurrar o problema com a barriga". De facto, contraem-se novas dívidas para um prazo ulterior, mas ficamos mais endividados, porque não há crescimento.
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 “O índice de volume de negócios nos serviços apresentou, em dezembro, uma variação homóloga nominal de -1,8% ( -2,9% no mês de novembro). No 4º trimestre de 2013, a variação homóloga deste índice situou-se em -2,8% (-2,9% no trimestre anterior). Para o conjunto do ano 2013, a variação média foi -4,5% (-8,7% em 2012).”
“O índice de produção na construção registou uma variação homóloga de -14,4% em dezembro de 2013 (variação de -15,0% no mês anterior). No conjunto do ano 2013 a variação média anual situou-se em -16,3%, idêntica à registada em 2012.”
As previsões do Governo para a evolução da balança comercial portuguesa saíram furadas em 2013, tendo sido esta uma das razões de o executivo ter avançado com mais austeridade que a esperada e mesmo assim terminar o ano com um défice superior ao previsto. 
Em relação as projeções feitas para a evolução das exportações e importações no ano passado. Portugal falhou as metas por 1.450 milhões de euros (ME), segundo cálculos tendo por base os números ontem divulgados pelo INE. 
Nas contas do Governo PSD/CDS, a estratégia de empobrecimento da população ia permitir continuar a estrangular o consumo das famílias residentes em Portugal, forçando nova redução das importações depois da queda de 5,2% de 2012. Contudo, foi mais uma previsão falhada.

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