(...) Francisco Assis, disse estar "absolutamente
convencido que o PS vai ganhar" as eleições, considerando que "o país
está cansado deste Governo" e vai demonstrá-lo nas urnas.
(...) "O país está cansado deste Governo. O país já percebeu
que com este Governo o único horizonte que tem é o da austeridade, do
empobrecimento e do aumento das clivagens sociais. O país precisa de voltar a
acreditar numa alternativa. É isso que já se manifestou nas autárquicas e
vai-se manifestar agora, de uma forma muito clara, nestas eleições
europeias", disse aos jornalistas.
Sobre o apelo de consenso de Passos Coelho (...) "Eu não me recordo de nenhum congresso partidário em
que o líder do maior partido da oposição tivesse sido tão mal tratado como
aconteceu neste congresso do PSD. Quem hoje é o principal obstáculo aos
consensos em Portugal é este Governo e esta maioria parlamentar do PSD e do
CDS"...
(...) Assis está convencido da vitória nestas eleições
europeias porque o PS vai "conseguir concitar o apoio" à direita e à
esquerda dos que "compreendem hoje a necessidade da construção de uma nova
maioria política em Portugal e que vão aproveitar estas eleições europeias para
dar este sinal ao país".
"O apelo que neste momento dirijo ao país é
precisamente este: há muita gente que não comunga, em absoluto, com o PS do
ponto de vista das suas opções ideológicas mas que neste momento compreende que
só em torno do PS é possível construir uma alternativa de governação, séria,
rigorosa", apelou.
(...) "As próximas eleições europeias são sobretudo um
momento em que nós vamos ter oportunidade de debater visões diferentes em
relação ao que deve ser a Europa e em relação ao que deve ser a relação de
Portugal com a Europa", justificou.
Sobre o ?timing' do anúncio, o cabeça-de-lista disse apenas
que "o secretário-geral do PS anunciou sempre que iria apresentar o
candidato às europeias no instante que considerasse mais adequado" e que
"foi este o momento escolhido".
"Eu não vou entrar nos pequenos truques, não vou
entrar na dialética das pequenas coisas. Nós temos que nos confrontar nas
questões essenciais", enfatizou.
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