O PS sempre defendeu uma maior intervenção do governo português junto dos seus pares para contrariar uma inépcia reconhecida, mas consentida. António Seguro foi o líder político que mais se distinguiu nesse esforço e a maioria PSD/CDS a que mais o criticou por esse facto. O tempo deu-lhe razão. O interesse pela legitimação dos processos de decisão só chega agora, tal como as investigações à Troika e seus funcionários. Parece estar a chegar, embora muito tarde!
"Uma situação de resgate deve passar no futuro pelos hemiciclos
de Bruxelas e de Estrasburgo", defenderam os eurodeputados relatores da
avaliação da aplicação dos programas de ajustamento.
"No futuro, é nossa intenção que nenhuma decisão
europeia seja tomada sem legitimidade europeia. Nenhuma decisão deve
ser tornada sem o PE", defendeu Othmar Karas, vice-presidente do PE, que
não exclui, para já, que o FMI não volte a ser chamado.
"Todos os
Estados-membros são membros do FMI, todos têm o direito legal de o FMI
os ajudar e essa foi a razão por que o FMI foi chamado. Era o único que tinha
experiência para lidar com crises como esta", disse o eurodeputado
austríaco do Partido Popular Europeu."
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