quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

PE quer decidir resgates ... só agora?!

O PS sempre defendeu uma maior intervenção do governo português junto dos seus pares para contrariar uma inépcia reconhecida, mas consentida. António Seguro foi o líder político que mais se distinguiu nesse esforço e a maioria PSD/CDS a que mais o criticou por esse facto. O tempo deu-lhe razão. O interesse pela legitimação dos processos de decisão só chega  agora, tal como as investigações à Troika e seus funcionários. Parece estar a chegar, embora muito tarde!

"Uma situação de resgate deve passar no futuro pelos hemiciclos de Bruxelas e de Estrasburgo", defenderam os eurodeputados relatores da avaliação da aplicação dos programas de ajustamento. 

"No futuro, é nossa intenção que nenhuma decisão europeia seja tomada sem legitimidade europeia. Nenhuma decisão deve ser tornada sem o PE", defendeu Othmar Karas, vice-presidente do PE, que não exclui, para já, que o FMI não volte a ser chamado. 

"Todos os Estados-membros são membros do FMI, todos têm o direito legal de o FMI os ajudar e essa foi a razão por que o FMI foi chamado. Era o único que tinha experiência para lidar com crises como esta", disse o eurodeputado austríaco do Partido Popular Europeu."







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