A morte de EUSÉBIO da Silva Ferreira abre-lhe a porta para a nossa memória coletiva. A sua paixão por Portugal é um valor inelutável. Era adolescente quando o vi jogar pela primeira vez. Recordo-me do mundial, visto pela televisão. Foi em 1966.
Jogou como ninguém, com grande estrondo na opinião pública mundial. Foi eleito melhor jogador da competição. O hino de nacional foi ouvido muitas vezes e o seu nome e o de Portugal brilharam alto. Nasceu para o mundo o "Pantera Negra".
Há poucos anos, durante uma viagem presidencial a Moçambique, tive a oportunidade de jantar com ele e personalidades do seu país natal. Foi no hotel Polana. Ouvi-o contar algumas das suas experiências, falando do futebol desse tempo e do nosso tempo. Nunca esqueci a simplicidade, o gosto e até o humor com que o fez.
À sua família, aos amigos, ao Benfica e a todos os seus adeptos fica uma palavra de reconhecimento, solidária e fraterna.
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