segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Delegação do PS encontra Portas em campanha eleitoral no 25º Congresso

João Proença, José Junqueiro e Filipe Neto Brandão constituíram a delegação do PS ao 25º Congresso do CDS. Paulo Portas abriu a campanha eleitoral. Falou dos seus ministros,  ignorou os do PSD, vendeu bem a Passos Coelho a sua irrevogável presença na coligação e significou-lhe que a estabilidade interna tem um preço: ELE. 
Esquecendo a crise que também abriu em 2011, ao derrubar o governo do PS, 18 meses depois das eleições, pede agora responsabilidade. Aquele que mais "salivou" pela Troika, deita foguetes pela sua saída na data, aliás, que está prevista no memorando. Nada de novo, portanto.
A única coisa nova é que a austeridade fica e ninguém sabe as exigências do programa cautelar. A austeridade tem sido excessiva, tal como daqui a pouco poderemos constatar por um défice, talvez inferior a 5%, bem aquém do que a Troika exigia. O governo sempre foi para além da Troika e nós para além dos sacrifício desnecessários que estamos a não aguentar.

"O dirigente nacional do PS João Proença considerou hoje que o CDS-PP está “em campanha eleitoral” e “pouco preocupado” com a situação dramática dos portugueses e criticou o que classificou como propostas de “desregulação social”.
“Ficou claro deste discurso que o CDS está em campanha eleitoral pouco preocupado com a situação dramática em que vivem os portugueses, com o desemprego, com o aumento da desigualdade”, declarou João Proença, membro do Secretariado Nacional do PS, que liderou a delegação socialista na reunião magna dos centristas.
Numa reação ao apelo de Paulo Portas no encerramento do XXV Congresso do CDS-PP para uma “pacificação em nome do interesse nacional”, João Proença respondeu que “para o PS não vale tudo em política”.
“Esperar que o PS esteja disponível para fechar os olhos ao respeito pela
Constituição, dizemos claramente que não. Para o PS, respeitar a Constituição é um valor fundamental para a democracia”, disse.
João Proença frisou que o PS tem “dado grande sinais de grande responsabilidade” e assumido compromissos quando “são possíveis”, indicando a reforma do IRC como exemplo.
No entanto, no Congresso centrista houve “palavras claramente de desregulação social” que o PS não aceitará.
Para haver entendimentos é necessário haver um mínimo de consensos de base quanto às políticas e tivemos aqui algumas
palavras claramente de desregulação social. Apontar claramente que a salvação da Segurança Social está em privatizar parte da segurança social em que as pessoas que têm maior valor do salário passam a descontar menos, é evidente que não aceitamos”, avisou.
O presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, pediu hoje ao PS uma "pacificação em nome do interesse nacional" para que Portugal termine o programa de assistência económica e financeira em maio deste ano.
"Ajudem Portugal, não é o Governo, a terminar o programa. É uma pacificação que vos peço em nome do interesse nacional", pediu Paulo Portas aos socialistas, no encerramento do XXV Congresso do CDS-PP, em Oliveira do Bairro.
Dirigindo-se diretamente à delegação do PS ao Congresso, encabeçada por João Proença, Paulo Portas pediu ao PS que tenha "em atenção" que "terminar o resgate é mais importante que ser popular".

O líder centrista reiterou a ideia segundo a qual os socialistas não podem exigir simultaneamente o fim da ajuda externa num processo semelhante ao da Irlanda e quererem que o Tribunal Constitucional chumbe medidas que permitirão o cumprimento desse objetivo." (LUSA)





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