Acha que a noite eleitoral vai ser agradável
para o PS e desagradável para o PSD, estando convicto de que o PS vai ganhar as
eleições.
O PS colocou nos seus
objectivos ter mais votos, o PSD abdicou de ter mais votos e não tem sequer a
ambição de ganhar as eleições. O PS poderá ainda ter uma noite muito agradável,
que é ter mais votos e mais câmaras.
Esta linha é a linha do PS de sempre (recordando
Sócrates em 2009 e que a última vez em que o PS ganhou em votos e câmaras foi
em 1997, com Guterres como líder e AJ Seguro como coordenador autárquico).
Vai haver câmaras que o PS vai perder e outras
que vai ganhar [desvalorizando a questão sobre eventuais derrotas em câmaras
emblemáticas, como Porto, Braga ou Matosinhos].
Um terceiro lugar onde quer que
seja [a propósito do Porto] dói, para um partido que é sempre candidato a
vencer eleições, mas não sabe porque há-de ficar em terceiro. Não conhece bem o
candidato do PS,mas conhece o suficiente para saber que se está a bater no
terreno pelos valores do PS e é cedo para cantar de galo (sobre o resultado).
Há uma coisa nova, que são os independentes, que
podem ter mais de 10%, e um milhão de portugueses podem ficar a ser geridos por
independentes. É uma mistura de tudo, mas que se calhar tem mais a ver com os
partidos terem que encontrar uma forma de se abrirem mais e integrarem mais os
movimentos que são gerados na sociedade.
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