(LUSA) - A campanha para as autárquicas de hoje foi marcada pela renovação
de candidaturas em centenas de localidades devido à lei da limitação dos
mandatos e pela redução e agregação de freguesias.
E é essa agregação de freguesias que poderá levar a atrasos no
anúncio de resultados na noite eleitoral, como admitiu no sábado o ministro da
Administração Interna, Miguel Macedo.
Nas eleições de hoje serão eleitos os presidentes de câmaras e de
assembleias municipais de 308 municípios, assim como assembleias de freguesia,
que este ano são reduzidas de 4.259 para 3.090, devido à reforma
administrativa.
Cerca de metade das câmaras municipais vai ter um novo presidente
a partir de hoje devido à lei da limitação dos mandatos, que impediu a
recandidatura dos atuais autarcas.
Nestas eleições foram apresentadas 12.200 listas candidatas aos
três órgãos de poder local em todo o território, de partidos, coligações e
listas de independentes.
Nas últimas eleições autárquicas, em outubro de 2009, o PS foi o
partido que, sozinho, recolheu o maior número de votos - 2.084.382 - mas foram
os sociais-democratas que garantiram o maior número de câmaras municipais, 139
(117 concorrendo sozinho e 22 em coligação).
O PS conseguiu garantir a presidência de 132 autarquias, o PCP 28,
o CDS-PP uma autarquia, tal como o BE. Sete câmaras municipais foram entregues a candidatos
independentes.
A taxa de abstenção das eleições autárquicas realizadas em 11 de
outubro de 2009 foi de 41%, tendo votado apenas 5.532.575 dos 9.376.402
eleitores inscritos.
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