Se não tivesse cometido os erros que comete, sem a crise Portas, o governo teria mais autoridade moral, mas o problema português não se resume aos actores concretos e à maneira de actuar do governo, nem a situação seria substancialmente diferente.
A brutalidade dos factos é que estamos à beira de uma situação de abismo. Mas já se sabia há imenso tempo que a necessidade de ir aos mercados naquela data não interessava para nada, porque já nos tínhamos financiado antes.
Concorda que a crise política motivada pelos partidos (do governo) e com actores concretos é o maior responsável pela dificuldade nos juros e pela insatisfação e intranquilidade nos mercados; considera que a crise política criada pelo governo é o maior ataque à credibilidade do país e à capacidade de financiamento; reconhece que estávamos mais perto de regressar aos mercados há 6 meses.
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