Embora
não tenha descido aos detalhes todos, AJSeguro elaborou bem o seu discurso e foi
convincente.
O que não percebe é como é que diz que no dia anterior estava à
beira de chegar a um acordo, não tendo sido de quinta para sexta-feira que tudo
se desmoronou, embora reconheça que Passos Coelho tenha o mal de falar demais.
AJSeguro foi verdadeiramente entalado por todas as partes, embora não creia que a ideia
do PR tenha sido lançar-lhe uma ratoeira.
A
proposta era insustentável para o PS e se AJSeguro tem caído na tentação de ceder em
troca de eleições daqui a um ano, tinha desmoronado o PS, que não entenderia
porque se tinha feito oposição como se fez durante mais de um ano.
Está
provado que "continuar a cavar" no buraco da austeridade não dá
resultado e tem que haver outro caminho, que é juntar as duas coisas: o
crescimento económico à diminuição da despesa pública; o PS tem de compreender
que enquanto o Estado gastar o que gasta não liberta recursos para a economia,
o PSD e o CDS têm de compreender que continuar a escavar a austeridade não
conduz a lado nenhum.
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