Os últimos números do INE são muito assustadores e não se
percebe quando possa ser possível uma inversão de trajectória.
Neste momento já se nota um sacudir a água do capote pelas
instituições que impuseram este ajustamento (entre FMI e CE), a tentarem dizer
que não têm nada a ver com o assunto e estando perfeitamente conscientes de que
a receita não está a dar resultado.
Aceita que o PM esteja convencido de que esteja a fazer bem,
o problema é que todas as evidências (CES, Teodora Cardoso) dizem o mesmo e é
de esperar que o governo ajuste minimamente a sua política face a algo que está
errado.
Não deseja que se peça desculpa, a única coisa que acha que deve ser
ponderada é não insistir num caminho que está errado. Os portugueses foram
olhados como trabalhadores e honrados sempre.
Não sabe se os 2/3 do ajustamento já estarem feitos (como
disse o PM) não terá a ver com o calendário, não tendo com certeza a ver com o
final dos sacrifícios, nem sabemos quantos terços faltarão.
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