terça-feira, 30 de abril de 2013

RTP 1 - Termómetro Político - António Seguro - avaliação do XIX Congresso

João Marcelino (nota 15): Teve dois bons discursos, virados para o país e perdendo pouco tempo com o partido. Vimos que o partido está unido em volta de Seguro. Para o país, ficaram as propostas e as ideias; não são algo que dependa só de nós mas de uma negociação externa mas essa é a pedra de toque de Seguro, que no quadro actual não é possível fazer melhor. Depende dos dirigentes políticos portugueses terem vontade para mudar esse quadro, uma estratégia que considera correcto. 
Pedro Santos Guerreiro (nota 10): É uma nota que exige mais do que o líder do PS está a dar. O Congresso foi bastante apoteótico e mostrou coesão interna; AJS sai mais consagrado embora não mais forte. Exigência de maioria absoluta é ainda fora de tempo. As medidas foram as mesmas de sempre e dependem da renegociação. A partir do momento em que o PS assume o seu ciclo eleitoral, temos que ser mais exigentes com Seguro. Faltou-lhe propostas que sejam diferentes dentro do que é permitido pela troika, e qual a estratégia para o país, económica e social.
Graça Franco (nota 14): Dispensava-se a maioria absoluta, estando ainda longe do quadro eleitoral, mas correu quase tudo bem. Neutralizou a oposição interna, descolou de Sócrates e apresentou-se como alternativa em tudo, na pose, como líder responsável. Achou o primeiro discurso fraco e o segundo forte e institucionalista. Há propostas que têm que ser negociadas no quadro europeu mas essa discussão já existe.

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