sexta-feira, 12 de abril de 2013

Passos Coelho: O diálogo que o governo sempre rejeitou


PS - Não há registo na história democrática de Portugal de maior disponibilidade para entendimentos por um partido na oposição.
O PS viabilizou, logo no início, pela abstenção, o OE 2012 embora criticando e apresentado propostas alternativas
Mais tarde, votou favoravelmente o Tratado Orçamental conseguindo mesmo introduzir uma Adenda para o crescimento e emprego.
Depois o Governo descarrilou. O PS manifestou total disponibilidade para a reforma administrativa e para a reforma do sistema político e não houve uma única palavra de disponibilidade do Governo. Rejeitou. 
A seguir, para 2013, o Governo rejeitou as propostas do PS para os Orçamentos do Estado. O PS votou contra o OE 2013.
O Governo enviou o Documento de Execução Orçamental (DEO) para Bruxelas sem qualquer informação à Assembleia da República. O Governo assumiu compromissos com a Troika em cada uma das sete avaliações sem ter qualquer contacto com o PS.
O PSD rejeitou a proposta de metodologia apresentada pelo PS para um debate sério sobre a reforma do Estado. O Governo rejeitou os projectos de resolução do PS para uma posição firme do país junto da União Europeia. 
O Primeiro Ministro, solicitado por António Seguro, falhou ao debate de urgência sobre as medidas para sair da crise, promovido pelo PS e, 5 dias, depois rejeitou liminarmente as propostas que o PS apresentou. Para lá dos apelos ocos, quem é que sempre rejeitou o diálogo?

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