Foi durante a moção de censura. O PM, Passos Coelho, sorrindo, admoestava a oposição dizendo que, contrariamente à dita, era no governo que se registava um inequívoco grau de coesão.
Dois dias depois o país acordava para mais um pesadelo governamental e um alívio de decência: Miguel Relvas resignava, soletrando linhas de um discurso patético.
Aparentemente, o ministro Nuno Crato, na sua versão, nunca deu cavaco a Relvas. Apenas comunicou ao PM. E este terá comunicado a Relvas, porque, segundo o próprio, há semanas que tudo estava combinado entre ambos.
E há semanas que Nuno Crato retia e geria politicamente a decisão. O 3ª pedido do relatório da inspeção, feito pelo PS, precipitou tudo. O governo desmascarava-se a si mesmo!
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