quarta-feira, 6 de março de 2013

Junqueiro - candidatura critica o ministro da Saúde


O ministro da Saúde, meio ano depois, responde à primeira pergunta de José Junqueiro e dos deputados do PS, sobre o Centro Oncológico, violando todas as regras regimentais em vigor, para dizer NÃO A VISEU.

O PSD, resignado, abandona a cidade e a região, desculpa o governo. 

O ministro, nega a construção do Centro Oncológico no Hospital Central, em Viseu, contrariando a Entidade Reguladora para a Saúde (ERS), que reconhece a cidade como o melhor local para colocar este equipamento.
E o PSD, para se desculpar, quer confundir o conceito de “Centro Oncológico” com o de, apenas, “Radioterapia” e invoca novamente o passado para iludir a falta de coragem em olhar para o futuro.
Não, os conceitos não são a mesma coisa, são menos, não são mais, nem tão pouco iguais. A moção que o PSD apresentou sobre a matéria na assembleia municipal, foi uma “finta” aos viseenses, uma tentativa de “pôr os ovos no ninho dos outros”. A atitude do governo, o seu estado de negação para com Viseu, comprova isso mesmo.
O governo tinha em cima da mesa, quando tomou posse, todo o processo para lançamento do concurso, preparado pela ex-ministra socialista Ana Jorge. Só não foi publicado por nos encontrarmos já num período de transição, de eleições.
O ministro rejeita a possibilidade do Centro Oncológico. Baseia-se em pressupostos controversos, não diz a verdade, e remata com a falta de dinheiro.
Para o interior continua a faltar tudo, mas para Lisboa e Almada há mais de mil milhões para mudar os contentores de sítio e fazer um porto de águas profundas quando já temos um, Sines, uma referência europeia.
O governo, em Viseu, substitui os verbos socialistas, “Investir e desenvolver”, por outros bem conhecidos: “parar, cortar e extinguir”. O governo deita fora mais um projeto que dava resposta às necessidades oncológicas e nega o tratamento a um universo superior a 400 mil pessoas. Um gesto falso e imoral de um governo insensível. Falha em tudo, em todas as suas previsões, e falha com Viseu.
As próximas eleições autárquicas também são importantes para enviar um sinal ao governo, um cartão vermelho, de inconformismo e rejeição da discriminação e menorização feita ao concelho e à região.

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