Passos e Gaspar estamparam-se contra Seguro - síntese - Tudo o que o MF anunciou ontem, já acertou com a troika e veio dar razão a António José Seguro em muitas das questões que colocou na carta (boa iniciativa) e vai ter razão no futuro, no alargamento dos prazos. É política ao zigue-zague...Houve falhanço nas previsões...Houve recuo nos objectivos...Houve mudança na política económica...governo com algum desrespeito pelas pessoas, apresentando o dobro do empobrecimento de uma forma burocrática, com frieza e insensibilidade brutal.
É política ao zigue-zague. Deve haver quem dentro do governo ache que isto dá confiança às pessoas, quando é péssimo.Houve falhanço nas previsões (“apenas” se enganando o dobro na recessão), o que retira confiança à política económica e é falhar no OE, quando este ainda não tem 2 meses. Houve recuo nos objectivos (o corte de 4 mil milhões já é em 3 anos), colocando-se a questão de quem vai acreditar quando o ministro apresentar um objectivo. Houve mudança na política económica, sendo agora prioridade o investimento, o que é bom mas levanta a questão de porquê agora, sendo uma credibilidade ao zigue-zague...
Gaspar tem uma grande imagem de credibilidade no exterior mas no plano interno esta é preocupante; governo com algum desrespeito pelas pessoas, apresentando o dobro do empobrecimento de uma forma burocrática, com frieza e insensibilidade brutal, sem uma palavra de desculpa. Pergunta em que país andava o MF, bastando conversar com os empresários e os bancos para saber o que se passava; corre atrás dos acontecimentos em vez de antecipá-los.
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