sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Congresso do PS - As Federações não querem

Os deputados que, como eu, e tal como milhares de militantes, estão a dar a cara nas candidaturas autárquicas querem fazer o seu trabalho, também nessa frente política.
Se o governo provocar uma crise e eleições antecipadas, antes das autárquicas, eu continuarei candidato à câmara e não ao parlamento.
Outros fogem destes desafios como o diabo da cruz. São todos muito "inovadores", mas para outras "andanças" que não estas.
E se, desde o início, decidimos fazer eleições internas, locais e nacionais, imediatamente a seguir às autárquicas, como consta dos regulamentos, se o eleitorado, em sondagens sucessivas, prefere o PS para o governo e tem o seu secretário-geral como o líder político mais cotado, acima de qualquer partido, do governo ou do primeiro-ministro, por que motivo, com que legitimidade, apenas alguns, substituindo-se à opinião do PS ou dos eleitores, assumem a presunção de que eles são o partido, o povo e a razão? Como eu percebo o nervosismo!
Os presidentes de Federação são, tal como o secretário-geral, eleitos diretamente pelos militantes. São eles, em cada distrito, que propõem as listas de deputados. Estas são sancionadas ou não pela respetiva comissão política. Os deputados são o partido na frente parlamentar, mas não se substituem ao partido e aos seus órgãos. Alguns deputados não são todos deputados. São apenas alguns.
As Federações também não querem antecipações inúteis. Se algo de extraordinário acontecer, a Comissão Nacional do PS, órgão máximo entre congressos, tem o poder de decidir tudo, Congresso incluído. 

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