"Não está a ser ensaiada nenhuma reforma num mês, o que me parece que está em ensaio é um corte da despesa pública e não tanto uma reforma da ação do estado nos principais domínios e nos serviços públicos. Uma reforma tem de ser gradual tem de levar tempo e tem de envolver as pessoas que têm a ver com isso, nomeadamente os funcionários", afirmou.
O economista, que falava à margem da conferência para uma Reforma Abrangente da Organização e Gestão do Setor Públicio, organizada pelo Banco de Portugal e pelo Conselho de Finanças Públicas que decorre em Lisboa, considerou que "é por o carro à frente dos bois fazer um corte geral e depois ver o que é que dá".
Ainda assim, o economista considera que "qualquer momento é bom" para se fazer uma reforma deste calibre, admitindo que o período de crise torna isto mais necessário e também mais compreensível.
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