terça-feira, 4 de dezembro de 2012

PS quer Eurogrupo a ajudar Portugal, aliviando os sacrifícios dos portugueses

O PS considerou hoje "completamente descabido" que o Eurogrupo não aprove "medidas de alívio dos sacrifícios" para Portugal, sublinhando que o país "tem cumprido" e os credores e os mercados não podem ter menos "confiança" por causa disso. Em declarações aos jornalistas após uma reunião do secretariado nacional do PS, o dirigente do partido Eurico Brilhante Dias sublinhou que em Portugal está a ser aplicado um programa de austeridade "custe o que custar" e que "tudo tem sido feito" para cumprir uma meta, a do défice, que hoje se sabe que não será cumprida. O PS, sublinhou, não defende que "todas as medidas que têm vindo a ser debatidas sejam aplicadas ao caso português": os socialistas defendem que "há medidas que podem ser úteis e não esperam dos parceiros europeus outra atitude que não seja a de olhar para uma economia, para uma sociedade que em esforço em grande esforço, vem implementando medidas de austeridade e, olhando para esse sacrifício, diga que uma medida de alívio possa fazer com que os seus credores tenham menos confiança em Portugal". "Os portugueses têm cumprido, é pena que o Governo tenha falhado, quer no défice, quer na dívida, mas os portugueses têm cumprido e merecem um sinal claro do Eurogrupo", acrescentou. No início da sua declaração, Eurico Brilhante Dias referiu-se aos dados conhecidos hoje do Eurostat sobre a pobreza e sobre insolvências de empresas e ao relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental sobre a execução orçamental até outubro para concluir que Portugal “vive à beira de uma pré-rutura económica e social

1 comentário:

  1. São todos iguais. O Coelho também dizia que não iamos ser nos a pagar a crise e vejam o que está a acontecer agora.

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