sábado, 3 de novembro de 2012

(Opinião) A TRAGÉDIA DE UM CONFRONTO SOCIAL EM PORTUGAL

(Opinião) NINGUÉM PAGA UM EMPRÉSTIMO SEM RENDIMENTOS. É assim com as pessoas e com o país. O governo escolheu um caminho sem rendimentos, o da recessão. Escolheu o caminho dos impostos e negou o do crescimento. Escolheu o empobrecimento. Escolheu vender os bens do país a patacos, aos "amigos". As pessoas não escolheram vender os seus, mas estão a ser obrigadas a fazê-lo para sobreviverem mais algum tempo, apenas mais algum tempo.
Passos Coelho está impreparado. Paulo Portas está denunciado. Vítor Gaspar está desnorteado. Nega-se mobilizar parte dos 7,5 mil milhões de euros que "estacionou" para enfrentar uma "possível" crise na banca. A crise das pessoas que se "lixe". Esse dinheiro parado custa-nos 250 milhões em juros. O PS quer aplicá-lo para financiar a economia, apoiar a tesouraria das empresas, viabilizar a sua capacidade exportadora, criar emprego.
O governo nega libertar 3 mil milhões "parados" do QREN para os programas de reabilitação urbana. O governo negou uma linha de financiamento da economia através de um fundo de 5 mil  milhões negociado com o BCE. O governo nega-se a negociar mais tempo e juros mais baixos. O governo nega-se a baixar impostos que quer cobrar, mas já não recebe. O governo insiste em "esmifrar" as pessoas e as famílias, transformando gente honrada em incumpridores forçados.
A Troika, Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paulo Portas, decidiram perseguir os reformados, arrasar a administração pública, esmagar os privados, rasgar o contrato social, taxar a 6% os casais desempregados, a 5% os doentes e a 50% os funerais dos que morrem. Prepara um novo assalto ao que resta nas pessoas e nas famílias. O governo procura um conflito social sem precedentes. ESTAMOS A SEGUNDOS DE UMA SEMPRE IMPREVISÍVEL VIOLÊNCIA? CLARO QUE ESTAMOS

Sem comentários:

Enviar um comentário