NEM SEMPRE O QUE PARECE É - o nosso parlamento tem um rácio de deputados inferior ao da média europeia. Reduzir o número de deputados pode ser uma consequência de uma nova lei eleitoral que aproxime eleitos de eleitores, mas nunca um objetivo.
O modo de eleição, a sua autonomia, o reforço da sua representatividade, a diminuição de poderes do partido e o aumento de poderes do eleito, são pressupostos para uma boa discussão sobre a modernização do sistema político. E quem propõe e aprova deve estar preparado para abdicar dos seus tradicionais poderes.
A representatividade dos pequenos partidos não pode ser posta em causa e nas regiões autónomas, não deixando de considerar as suas especificidades e autonomia, a representatividade e o número de deputados deve aproximar-se dos critérios gerais que vierem a ser definidos para o continente. Iniciar um debate, ainda que não prioritário nas atuais circunstâncias de crise, é uma boa oportunidade, não para "especular", mas para REFORÇAR A DEMOCRACIA REPRESENTATIVA!
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