sexta-feira, 26 de outubro de 2012

JORGE SAMPAIO - O PR PODE TIRAR "CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS" EM RELAÇÃO AO GOVERNO

Síntese -JORGE SAMPAIO -  “Eu acho que HÁ UM MOMENTO PARA VER O QUE É QUE A RECEITA PRODUZ, que é o primeiro relatório sobre a execução orçamental de 2013. Nesse caso, com todo o respeito, o Presidente da República poderá tirar consequências que eu não sei quais são. Há um prato, há uma panóplia  de conclusões possíveis”...questiona a estratégia de diálogo com a “troika” e defende que o EXECUTIVO PORTUGUÊS DEVE FALAR COM "QUEM MANDA NO FMI"

A ideia é defendida por Jorge Sampaio. Antigo Presidente da República diz que “há política a menos e finanças a mais” no actual Governo. Sampaio reafirma que “há mais vida além do Orçamento”
O Presidente da República pode “tirar consequências” políticas em relação ao Governo já no início de 2013, no caso de a primeira execução orçamental não correr bem, defendeu Jorge Sampaio, esta quarta-feira, em entrevista à RTP.
“Eu acho que há um momento para ver o que é a receita [do Governo] produz, que é o primeiro relatório sobre a execução orçamental de 2013. Nesse caso, com todo o respeito, o Presidente da República poderá tirar consequências que eu não sei quais são. Há um prato, há uma panóplia  de conclusões possíveis”, afirmou o antigo chefe de Estado.
Para Jorge Sampaio, “há política a menos e finanças a mais” no actual Governo lider pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
O ex-Presidente da República questiona ainda a estratégia de diálogo com a “troika” e defende que o Executivo português deve falar “com quem manda no FMI, na União Europeia e no Banco Central Europeu”.
“É aí que alguns têm tentado mostrar que é preciso alguma maleabilidade, sem deixar de cumprir, e nós, aparentemente, não o fazemos. Não estou a censurar, não se percebe o que é que estão a, fazer nas negociações ao mais alto nível, e isso acho que é uma falha importante”, afirma Jorge Sampaio.

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