terça-feira, 11 de setembro de 2012

PS NÃO APROVA NEM É CÚMPLICE DAS MEDIDAS DO GOVERNO

Síntese - JUNQUEIRO REAFIRMA A DECISÃO CLARA DE ANTÓNIO SEGURO E DO PS - "O Governo tem de ouvir o que foi dito  pelo secretário-geral do Partido Socialista: o PS não será cúmplice destas  medidas de austeridade, o PS não cederá a pressões vindas de onde vierem"... Não queremos mais confisco ... nem mais medidas discriminatórias"...  "penso que o Governo está perdido, não sabe ouvir, está possuído  de uma enorme arrogância e não consegue ouvir os portugueses".  SE O GOVERNO NÃO RECUAR O PS VOTARÁ EM CONFORMIDADE... CONTRA!
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"Que fique bem claro para o primeiro-ministro, que fique bem claro para  o Governo: não seremos cúmplices desta austeridade, não cederemos a pressões  vindas de onde vierem. E as propostas alternativas estão na mesa há muito  tempo", disse o vice-presidente da bancada do PS José Junqueiro, numa declaração  aos jornalistas no Parlamento. 
Para o deputado, "o Governo já entendeu muito bem o que isto significa",  acrescentando: "Significa que tem de arrepiar caminho, porque ninguém compreende  nem ninguém compreenderia que pudéssemos estar a disfarçar aquilo que é  o falhanço rotundo da política do Governo". 
Questionado sobre se com estas declarações o PS já decidiu votar contra  o Orçamento do Estado de 2013, José Junqueiro respondeu: "Quer isto dizer  que o Governo tem a oportunidade de arrepiar caminho até à entrega do Orçamento  do Estado. Nessa altura veremos se o Governo arrepiou caminho ou não. Insiste  nestas medidas e nós insistimos no que já dissemos".  
"Tem de haver um recuo nessas medidas  1/8apresentadas pelo Governo na  sexta-feira 3/8. Isso é claro. Não seremos cúmplices de mais austeridade sobre  mais austeridade. Não queremos mais confiscos de vencimentos aos portugueses  nem mais medidas discriminatórias", reiterou. 
Junqueiro sublinhou ainda que "o Governo tem de ouvir o que foi dito  pelo secretário-geral do Partido Socialista: o PS não será cúmplice destas  medidas de austeridade, o PS não cederá a pressões vindas de onde vierem",  reiterou, considerando que o PS e o secretário-geral do partido, António  José Seguro, têm sido alvo de um "ataque" por parte do Governo e do PSD  nos últimos dias, fruto destas "posições muito claras" socialistas. 
Questionado sobre se espera que haja um "recuo" do Governo já hoje,  na conferência de imprensa do ministro das Finanças, o deputado socialista  disse "esperar tudo" deste executivo, mas não ter "grande esperança num  bom caminho".  "Eu penso que o Governo está perdido, não sabe ouvir, está possuído  de uma enorme arrogância e não consegue ouvir os portugueses", afirmou.
"Distribuíram uma cartilha agora a todos os membros do Governo para  que cada um não dissesse a sua coisa e pensassem todos da mesma maneira.  Mas basta ter ouvido o ministro Aguiar-Branco ou hoje também o ministro  Miguel Relvas para perceber que ou estão distraídos ou o ministro Miguel  Relvas continua a não estudar e a não perceber nada do que vem na cartilha",  acrescentou. 

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