O ESCORREGADIO MARCELO - SEGURO BEM E PASSOS DE DISCURSO VAZIO

Síntese - PASSOS TEVE UM "DISCURSO VAZIO" - tipo  “amigos da Troika ajudem-nos flexibilizando porque nós merecemos”. RTP - O Ministro Relvas é quem cria a “Histeria” ao confirmar o modelo de concessão...que agora está quase morta. Esburaca Relvas, dá razão à comissão de trabalhadores: a nova administração devia ser escolhida pela AR e PR. ECONOMIA  -  “parte de leão” do corte das despesas são os subsídios e vencimentos dos reformados e trabalhadores da função publica. A balança comercial está melhor, mas isto significa que há dificuldades acrescidas na recuperação da economia. ANTÓNIO SEGURO - “Os Portugueses cumpriram, o Governo falhou.”- mobilizador do PS e chega aos portugueses...o diagnóstico correu bem - DISCURSO BEM ESCRITO, COM FRASES FORTES!

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Passos Coelho: Síntese foi “amigos da Troika ajudem-nos flexibilizando porque nós merecemos”. O que estamos a fazer é que tinha de ser feito, estamos a cumprir o acordo da Troika e não podemos mudar de rumo. Não falou do que se vai passar com a Troika, nem do Orçamento. Discurso Vazio. Discurso bem escrito, com frases fortes – “Os Portugueses cumpriram, o Governo falhou.”-, mobilizador do PS e que na 1ª parte chega aos portugueses. 1º Parte que é o diagnóstico correu bem

António Seguro : Síntese foi “camaradas finalmente podemos começar a dizer que a culpa do que se passa não é nossa”. Discurso bem escrito, com frases fortes – “Os Portugueses cumpriram, o Governo falhou.”-, mobilizador do PS e que na 1ª parte chega aos portugueses. 1º Parte que é o diagnóstico correu bem. Na 2ª parte, que é a proposta do PS, “é uma estopada”. 5 Prioridades em que a 1ª prioridade tem 7 linhas de força. Devia ter sido mais acessível e direto falando do que faria diferente de Passos Coelho. Seguro sem querer dizer que romper com a Troika, percebe-se que quer criar condições para romper com o Governo. O que pode significar votar contra OE13, até para preparar ano eleitoral, só precisa de um bom alibi.

RTP:

Administração faz comunicado que enfraqueceu a hipótese de concessão, mas ao virar-se contra o acionista “Ministro” que era obvio que ia acabar na demissão da administração.

Passos Coelho aparece depois a recuar, um pouco entalado acaba por dizer que nada está decidido. O Ministro Relvas é quem cria a “Histeria” ao confirmar o modelo de concessão.

Portas sai no expresso a propósito da RTP a dizer que é necessário um esforço para se recuperar confiança no interior da coligação. Cavaco Silva fecha a semana com uma importante intervenção, dizendo que tem de haver calma porque ainda não há nenhuma decisão e que tem de haver ponderação na análise do modelo. Cavaco que vetou lei do PS sobre comunicação social por ter de haver consenso alargado, se não mudou de critério, agora também vai pedir consenso alargado. A concessão agora está quase morta. A nova administração tem de ser composta por figuras acima de qualquer suspeita, e é pena que não possa ser escolhida pela AR e PR.

Execução Orçamental:

Notícia da UTAO, que dá como estimativa os 6,9% de défice, leva a que os portugueses perguntem se no fim do ano fica por ai, é mais ou é menos?

Sem querer fazer previsões, e deixando escapar que a Troika e vários economistas tem falhado, acaba por dizer que como os cortes dos subsídios de natal e o subsidio de ferias dos reformados não estão neste números, o mais provável é ficar abaixo dos 6,9%. Entre 5 e 6%.

O Governo tem falado pouco, o Vítor Gaspar ainda não falou, mas alguns dizem que não é tão mau assim, as despesas reduziram e o que falhou foi as receitas, que alguns até dizem que é bom porque equilibra a balança comercial.

Mas por outro Lado a “parte de leão” do corte das despesas públicas é o corte dos subsídios e vencimentos dos reformados e trabalhadores da função publica. A balança comercial está melhor, mas isto significa que há dificuldades acrescidas na recuperação da economia.

Se o Ministro das Finanças esperava por estes números porque é que não preparou os portugueses. Acho que são erros de previsão, do Governo e da Troika.

Mais tempo ou mais dinheiro? Mais tempo parece-me óbvio, basta a meta de este ano não ser cumprida que é preciso mais tempo. Mais dinheiro também para se conseguir recuperar de 5 qualquer coisa para 3% num ano.

A custa dos impostos ou das despesas? Como é óbvio é a custa dos dois. Aumentam os impostos através de reduções fiscais e cortando de forma mais funda a despesas através de reorganização estado. 

Cavaco ajudou o Governo ao dizer categoricamente que a Troika falhou nas previsões e agora tem de tirar elações e flexibilizar. Não só porque Governo fez o seu trabalho, mas porque Troika e Governo subestimaram repercussão de algumas medidas no défice.Cavaco está a dizer que quem vai decidir mais tempo, mais dinheiro, mais impostos não é o Governo é a Troika.