Económico com Lusa
O líder dos Socialistas e Democratas
(S&D) no Parlamento Europeu, Hannes Swoboda, criticou hoje a Comissão
Europeia por sancionar, na 'troika', exigências inaceitáveis e que tiveram
forte contestação em Portugal.
"Os recentes desenvolvimentos em
Portugal, mais uma vez destacaram as exigências unilaterais e inaceitáveis da
'troika'. A resistência cresce e é cada vez mais forte a cada medida que põe em
causa o bem-estar dos europeus", escreveu Swoboda, numa carta enviada ao
presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
O líder dos S&D, grupo que integra
os eurodeputados do PS, sublinhou ser "inaceitável que os representantes
da Comissão Europeia na 'troika' concordem com esta abordagem simplista do
corte de salários e pensões, ao mesmo tempo que se aumentam os impostos sobre
os mesmos".
"Esta abordagem nega claramente às
pessoas o mínimo, que é um rendimento decente, e reduz a procura interna e
aumenta a pobreza para um nível inaceitável", refere.
Swoboda diz ainda ser inaceitável que a
comissão Barroso tenha "dois pesos e duas medidas" sobre a Europa
social: "por um lado, o seu compromisso com o modelo social europeu, por
outro lado, apoiando as recomendações da 'troika' para o destruir". O
líder do grupo socialista disse ainda esperar que Durão Barroso mostre "um
maior enfoque social" e garanta "equidade no trabalho das 'troikas' e
exija uma reversão nas suas políticas e recomendações
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