O
verão é escolhido para férias. Este ano serão mais, muitos mais, os que as vão
“passar fora, cá dentro”, e dentro de casa para uma grande parte. Um ano depois
da posse do governo era inimaginável que estivéssemos assim.
Para
quem ganhou eleições a prometer o futuro e só fala do passado, os tempos não
vão de feição. PSD e CDS precisam de perceber que levaram o país a uma situação
insustentável.
Um
ano depois dos chefes de estado e de governo, o Banco Central Europeu e a
Comissão Europeia terem aprovado o quarto PEC (pacto de estabilidade e
crescimento) apresentado pelo governo socialista, é cada vez mais difícil
perceber por que motivo o PSD e CDS, bem como a esquerda radical, o chumbaram
na Assembleia da República.
Sim,
os que agora são governo consideraram como mau, excessivo, aquilo que toda a
europa disse ser bom e aprovou como tal, dando nota positiva à credibilidade de
Portugal.
Como
explicam, então, que um ano depois, contra todas as promessas, se tenham
cortado os ordenados, os subsídios e, ao mesmo tempo, se tenham, subido todos
os impostos para máximos históricos?
Como
explicam a morte da economia, o desemprego máximo, a desconstrução do futuro
para todos, sobretudo para os jovens?
Como
explicam ter entrado no rendimento dos reformados que fizeram os seus descontos
durante uma vida, descontos sobre catorze meses todos os anos, e agora lhos
tenham cortado, confiscado? Não explicam!
Um
ano depois de todos os “catrogas”, da venda a retalho e distribuição do
património do Estado pelos interesses do PSD e do CDS, qual espólio de guerra,
da nomeação de mais de três mil pessoas, do pagamento de subsídios de férias a
membros de gabinetes governamentais, depois de tudo isto como explicar a
situação em que nos encontramos?
Não
há nenhuma leitura decente para isso. Portanto, PSD e CDS, têm de se explicar
rapidamente.
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