sexta-feira, 3 de agosto de 2012

EPSD E CDS, TÊM DE SE EXPLICAR RAPIDAMENTE



O verão é escolhido para férias. Este ano serão mais, muitos mais, os que as vão “passar fora, cá dentro”, e dentro de casa para uma grande parte. Um ano depois da posse do governo era inimaginável que estivéssemos assim. 
Para quem ganhou eleições a prometer o futuro e só fala do passado, os tempos não vão de feição. PSD e CDS precisam de perceber que levaram o país a uma situação insustentável.
Um ano depois dos chefes de estado e de governo, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia terem aprovado o quarto PEC (pacto de estabilidade e crescimento) apresentado pelo governo socialista, é cada vez mais difícil perceber por que motivo o PSD e CDS, bem como a esquerda radical, o chumbaram na Assembleia da República.
Sim, os que agora são governo consideraram como mau, excessivo, aquilo que toda a europa disse ser bom e aprovou como tal, dando nota positiva à credibilidade de Portugal.
Como explicam, então, que um ano depois, contra todas as promessas, se tenham cortado os ordenados, os subsídios e, ao mesmo tempo, se tenham, subido todos os impostos para máximos históricos?
Como explicam a morte da economia, o desemprego máximo, a desconstrução do futuro para todos, sobretudo para os jovens?
Como explicam ter entrado no rendimento dos reformados que fizeram os seus descontos durante uma vida, descontos sobre catorze meses todos os anos, e agora lhos tenham cortado, confiscado? Não explicam!
Um ano depois de todos os “catrogas”, da venda a retalho e distribuição do património do Estado pelos interesses do PSD e do CDS, qual espólio de guerra, da nomeação de mais de três mil pessoas, do pagamento de subsídios de férias a membros de gabinetes governamentais, depois de tudo isto como explicar a situação em que nos encontramos?
Não há nenhuma leitura decente para isso. Portanto, PSD e CDS, têm de se explicar rapidamente.

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