Síntese: um escândalo por dia - Carlos Zorrinho e José Junqueiro questionam governo. Passos Coelho e Vítor Gaspar, criaram mais uma empresa pública para
substituir o IGCP. A finalidade é "fintar" a lei para poder pagar a
estes gestores mais do que ao próprio primeiro-ministro, acima dos 7 mil euros,
acrescidas de todas as mordomias. Senda Catroga e António Borges
continua-se pelo presidente, desta empresa,João Moreira Rato, que veio, TOME NOTA, do falido
Lehman Brothers, passou pelo Goldman Sachs, o banco que ajudou a mascarar as
contas gregas em 2002 e 2003, e por onde passou também António Borges, e chegou
vindo do Morgan Stanley, onde era editor executivo. TUDO POUCO RECOMENDÁVEL!
"Socialistas querem saber quantos
administradores das empresas públicas ganham mais que Passos Coelho, depois de
autorizada mais uma exceção à regra de que nenhum gestor público pode
auferir mais do que o primeiro-ministro.
Para o PS, é
"surpreendente" que esta exceção tenha sido autorizada pelo Governo, quando, no Parlamento em junho, o próprio ministro Vítor Gaspar
tinha garantido que, apesar da transformação do instituto em empresa, não
haveria aumentos com as remunerações dos dirigentes do IGCP.
Na altura, o ministro das Finanças, tinha afirmado: "Não existe aumento de despesa com as
remunerações dos dirigentes do IGCP e não quero ser mais preciso do que fui
neste momento", afirmou na Comissão Parlamentar de Acompanhamento das
Medidas do Programa de Ajustamento."
Soube-se hoje que os estatutos do Instituto de Gestão da
Tesouraria e do Crédito Público, publicados no Diário da República de ontem,
permitem aos três administradores desta agência pública ganhar um vencimento
que corresponde à média salarial dos últimos três anos, de acordo com uma
notícia do jornal Público.
Para os socialistas, "é
absurdo considerar" que o IGCP viva "em regime de concorrência de
mercado", a fórmula que permite a exceção
nos vencimentos dos administradores.
Nas perguntas dirigidas a Vítor Gaspar, os deputados Carlos
Zorrinho e José Junqueiro querem saber "quantas empresas públicas
beneficiam, atualmente, deste regime, e quantas poderão vir a beneficiar"
(conhecem-se os casos da RTP, CGD e Empordef), mas também "quantas
pessoas" usufruem destes vencimentos superiores ao do primeiro-ministro
"e qual o valor do salário que aufere, bem como o das remunerações
compensatórias associadas".
O presidente do IGCP esteve
no falido Lehman Brothers, passou pelo Goldman Sachs, o banco que ajudou a mascarar as contas gregas em 2002 e 2003, e
por onde passou também António Borges, e chegou vindo do Morgan Stanley, onde
era editor executivo.
João Moreira Rato foi o
homem que, aos 39 anos (completa 40 em setembro),
Vítor Gaspar foi buscar para presidir ao Instituto de Gestão da Tesouraria e do
Crédito Público."
Perante esse retrato, nada mais há a comentar. Inacreditável!
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