sexta-feira, 20 de abril de 2012

MUITO EM BREVE, PSD/CDS VÃO TER DE PRESTAR CONTAS! (hoje, in Diário de Viseu)


As últimas noticias sobre Portugal não são boas. O que nos acaba de dizer o FMI é terrível."Seremos o 8º PIOR país entre os 183 comparados, em CRESCIMENTO, com a 14ª pior marca em 2017, no DESEMPREGO"
Esta política de austeridade, cega, levou as pessoas e o país ao empobrecimento. É hoje claro, tal como o secretário-geral do PS tem vindo a dizer, desde o início, que a “emergência nacional” é o financiamento da economia, o crescimento económico e o emprego.
Quando a direita chumbou o PEC IV (pacto de estabilidade e crescimento), depois de já ter sido aprovado pela Comissão Europeia, Banco Central e Chefes de Estado e de Governo, tudo ficou pior, muito pior. A desconfiança dos mercados alimentou-se a partir desse ato irresponsável.
A partir daí, desde um ministro que escreveu “romances sobre economia”, sem nunca ter saído da sala de aulas, passando por governantes que foram um insucesso nas suas iniciativas privadas, temos assistido a um pouco de tudo. Até mesmo a um douto ministro das Finanças que anunciou o regresso de Portugal aos mercados para o dia 23 de Setembro de 2013. Por lapso, certamente, só não referiu a hora!
Começou o tempo, contrariamente às expetativas do governo, em que o passado deixa de ser uma desculpa e se transforma na prova irrefutável de que a direita nos atirou novamente para o desastre.
Já tinha acontecido com o PSD de Cavaco Silva. A primeira maioria absoluta foi de esbanjamento. A segunda foi de crise portuguesa e de défice e desemprego a 7%. Foi a do crescimento nos salários da função pública em mais de 400% (quatrocentos por cento). Hoje estão com cortes salariais, mais o confisco dos subsídios de férias e Natal e convidados à rescisão dos seus contratos profissionais. Cadilhe viria a chamar-lhe o “pai do monstro”.
Depois aconteceu com o PSD de Durão Barroso e Santana Lopes, ficando o país com desemprego e défices tão maus como os de Cavaco. Coube, num e noutro casos, a António Guterres e José Sócrates, respetivamente, liderar uma alternativa. Com ambos, os défices caíram abaixo dos 3% e houve sempre crescimento económico. Portanto, o PS foi chamado ao governo, em dois momentos, porque a direita se revelou incompetente e porque o povo confiou na alternativa socialista.
O que a direita fez não tem perdão e a corrida ao “pote” também não.  As famílias atingiram todos os limites, perdem os empregos, o pão, as casas e até os filhos que veem partir para o estrangeiro. Há uma legião de desempregados e de pobres. Em breve, muito em breve, PSD/CDS vão ter de prestar contas!
DV 2012-04-18

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