sexta-feira, 13 de abril de 2012

FRANCISCO ASSIS DEFENDE O VOTO FAVORÁVEL DO PS NO TRATADO EUROPEU

SÍNTESE"Nós não vamos votar este Tratado por estarmos sob qualquer efeito de chantagem de outros países, nós vamos votar este tratado também porque compreendemos a realidade política atual da União Europeia, estamos dispostos a lutar pela sua alteração"..."Nós projetamos expetativas em que, nos próximos tempos, a Europa possa assistir à vitória de algumas formações políticas da esquerda, da esquerda séria e da esquerda eficaz - que quando ganha eleições e governa faz avançar a Europa"...

"O deputado socialista Francisco Assis recusou hoje que o PS esteja favoravelmente ao Tratado Europeu "sob o efeito de chantagem" de outros países, mas porque compreende a "realidade política" da União Europeia e "luta pela sua alteração".
"Nós não vamos votar este Tratado por estarmos sob qualquer efeito de chantagem de outros países, nós vamos votar este tratado também porque compreendemos a realidade política atual da União Europeia, estamos dispostos a lutar pela sua alteração", afirmou Francisco Assis.
O ex-líder parlamentar e ex-candidato à liderança do PS fez a intervenção final dos socialistas no debate sobre a ratificação dos tratados europeus e declarou que o partido "sempre assumiu as suas responsabilidades" em nome de "compromissos profundos" que estão além dos "cálculos de benefícios".
"Nós projetamos expetativas em que, nos próximos tempos, a Europa possa assistir à vitória de algumas formações políticas da esquerda, da esquerda séria e da esquerda eficaz - que quando ganha eleições e governa faz avançar a Europa", afirmou.
Numa intervenção muito crítica para com a postura dos partidos à esquerda do PS, nomeadamente o PCP, Assis sublinhou que "num projeto como o projeto europeu, é praticamente impossível alguém estar sempre de acordo".
"A União Europeia é bastante mais complexa do que a extinta União Soviética", afirmou, dirigindo-se ao deputado comunista Honório Novo.
Para o deputado do PS, os Tratados trazem o "avanço" do "aprofundamento da governação económica e europeia", embora diga que "para grande parte da direita europeia, significa apenas, através da governação económica, garantir a transposição automática dos ‘diktates' dos mercados financeiros para os orçamentos nacionais".
Assis diagnosticou como "problemas", a "legitimação democrática do processo decisório e a qualidade dos mecanismos de controlo político democrático dessas decisões", sendo que o Parlamento Europeu e os parlamentos nacionais "têm que encontrar mecanismos institucionais adequados que permitam o controlo do processo orçamental"."
"A União Europeia é bastante mais complexa do que a extinta União Soviética", afirmou, dirigindo-se ao deputado comunista Honório Novo.

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