terça-feira, 24 de abril de 2012

EUROSTAT CONFIRMA DÉFICE DE 4,2% EM PORTUGAL EM 2011

Síntese - HOUVE AUSTERIDADE A MAIS, como se comprova de défice de 2011, BASTANTE MENOR DO QUE O PREVISTO. A dívida pública superou em 2011 pela primeira vez os 100 por cento do PIB....é a quarta maior da Europa, logo atrás de Grécia (165,3 por cento), Itália (120,1) e Irlanda (108,2). RECOMPROVA-SE QUE O CORTE DE 50% DO SUBSÍDIO DE NATAL FOI BASEADO NUM EMBUSTE

"O défice de Portugal ficou nos 4,2 por cento em 2011, com a dívida pública a atingir os 107,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), confirmou hoje o Eurostat.
De acordo com a primeira notificação do gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) sobre o défice e dívidas gerais dos Estados-membros em 2011, o défice público da zona euro situou-se em 4,1 por cento do PIB, ao passo que no conjunto dos 27 o indicador foi ligeiramente superior (4,5 por cento).
Ambos os valores representam baixas na comparação com 2010, onde os défices foram de 6,2 e 6,5 por cento do PIB na zona euro e UE no geral, respetivamente.
Já no que refere à dívida pública, esta seguiu a tendência contrária: o indicador situou-se nos 87,2 por cento do PIB na zona euro, por comparação com 85,3 por cento no final de 2010, ao passo que na União avançou de 80 por cento para 82,5 por cento.
A evolução do défice orçamental português, aponta o Eurostat, foi de 3,6 por cento do PIB em 2008, 10,2 em 2009, 9,8 em 2010 e 4,2 no ano passado.
Já a dívida pública superou em 2011 pela primeira vez os 100 por cento do PIB: em 2008 o indicador situou-se nos 71,6 por cento do PIB, para nos dois anos seguintes subir respetivamente para 83,1 e 93,3 por cento. A dívida pública portuguesa é a quarta maior da Europa, logo atrás de Grécia (165,3 por cento), Itália (120,1) e Irlanda (108,2).
Já os maiores défices públicos no espaço europeu, diz o organismo responsável pelas estatísticas comunitárias, foram registados na Irlanda (13,1 por cento do PIB), Grécia (9,1) e Espanha (8,5).
Os Estados-membros notificam duas vezes por ano (março e setembro) os saldos orçamentais dos anos anteriores com as últimas correções introduzidas."

Sem comentários:

Enviar um comentário