sábado, 3 de março de 2012

RAJOY AO LADO DOS ESPANHÓIS DESAFIA MERKEL - NÃO AO DÉFICE SUICIDA

MARIANO RAJOY, contrariamente a PASSOS COELHO, desafia MERKEL e SARKOZY e disse-lhes  - os nos olhos -  que não cumprirá um DÉDICE SUICIDA para o seu POVO. O governo português, o 1º Ministro, apesar de instado e APOIADO pelo PS RECUSA-SE A NEGOCIAR MAIS TEMPO para que os portugueses sofram menos e PORTUGAL TENHA ESPERANÇA.
Cimeira da União Europeia (atualizada) - UE recusa mudar défice espanhol e Rajoy altera metas - DN
Mariano Rajoy no conselho Europeu,
com Nicolas Sarkozy e Mario Monti




Países do norte recusaram a eventual redução do objetivo do défice orçamental espanhol para 2012, mas o primeiro-ministro espanhol vai para uma meta menos ambiciosa de 5,8% do PIB.
A Espanha não conseguiu autorização dos seus parceiros comunitários para reduzir o objetivo do défice público em 2012, mas o primeiro-ministro Mariano Rajoy anunciou em Madrid que a sua nova meta para 2012 será de 5,8% do PIB, em vez dos 4,4% do compromisso com Bruxelas.

O primeiro-ministro Mariano Rajoy foi à cimeira europeia reclamar que as circunstâncias tinham mudado e que o compromisso de um défice equivalente em 2012 era irrealista, tendo em conta a derrapagem de 2011, quando a previsão de 6% do PIB se transformou numa realidade de 8,5%.

A intenção espanhola de flexibilizar as metas era acompanhada de um plano ambicioso de cortes orçamentais e reformas estruturais, mas isso não chegou para conquistar a compreensão de vários governos que estavam em Bruxelas para aprovar um pacto orçamental que visa o controlo das contas públicas em toda a união. Como resumiu o primeiro-ministro sueco, Frederick Reinfeldt, "quando as regras entram em vigor, a primeira coisa a fazer não pode ser suavizá-las".

Falando aos jornalistas, no final do Conselho Europeu, Rajoy tentou minimizar a oposição dos seus parceiros: "Isto não acaba aqui, isto não se negoceia aqui", prometeu, antes de lamentar o facto de ninguém na sala ter perguntado "qual era o défice público da Espanha".

Com 4,7 milhões de pessoas sem emprego e a economia a estagnar, Madrid enfrenta um dilema sério. As reformas no mercado laboral aprovadas a 10 de fevereiro estão a ser contestadas em todo o país e, na próxima semana, o governo deverá adoptar um novo tecto de despesas que será a base do orçamento. O novo objetivo de 5,8% será inscrito no orçamento deste ano, mas a Espanha compromete-se a manter os 3% em 2013.

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