domingo, 13 de novembro de 2011

PESADA HERANÇA: PORTUGAL LIDERA CARROS ELÉCTRICOS - 750 JORNALISTAS TESTARAM

Renault Portugal já tem 120 carros eléctricos encomendados - Sara Piteira Mota  

O Kangoo ZE é um ligeiro comercial que estará disponível em três versões. O preço mínimo é de 20 mil euros. Variedade de modelos e preço competitivo são essenciais para ser líder em Portugal.

A Renault Portugal já tem 120 encomendas dos novos modelos eléctricos Fluence ZE e Kangoo ZE, e vai começar a entregar os primeiros carros em Janeiro de 2012. A fabricante francesa, que até ao final de 2012 terá quatro modelos eléctricos disponíveis, acredita que será líder de vendas em Portugal.

"Espero que, no próximo ano, vendamos centenas de eléctricos no mercado português", revela o número dois do grupo Renault, o português Carlos Tavares, ao Diário Económico.

Para atingir estes números , o ‘Chief Operating Officer' (COO) da construtora defende que a variedade de modelos e o preço competitivo são factores-chave. O custo dos modelos Fluence ZE e Kangoo ZE começa nos 20 mil euros, "o mesmo preço da versão a combustão", realça o gestor. O Fluence ZE é um modelo familiar, enquanto o Kangoo ZE é um ligeiro comercial que estará disponível em três versões.

A fabricante francesa apresentou, ontem, aos jornalistas portugueses os dois novos modelos eléctricos, num evento que, que arrancou a 29 de Setembro, e teve como objectivo permitir que os jornalistas de mais de 40 nacionalidades (mais de 750 jornalistas) testassem os carros entre o aeroporto de Lisboa e Cascais.

Carlos Tavares relembrou que os objectivos da aliança Renault Nissan é vender 1,5 milhões de carros eléctricos em todo o mundo, até 2016. Para Portugal, a marca tem como objectivo "liderar as vendas de veículos eléctricos já a partir de 2012".

Com modelos de comercialização diferentes (na Renault os clientes têm um aluguer mensal da bateria), Carlos Tavares explica que "esta é uma forma de agradar a todos os mercados." Nos estudos efectuados pela aliança Renault Nissan as conclusões foram diferentes. Nos Estados Unidos os clientes querem ser proprietários do carro por inteiro, enquanto na Europa a opinião não é essa.

No total, a aliança já investiu mais de quatro mil milhões de euros nos carros.

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