Económico com Lusa
O ministro da Economia admitiu hoje a possibilidade de a fusão de empresas públicas de transportes poder levar a despedimentos. "Informamos os sindicatos que teremos de ir mais além do que inicialmente pensávamos", disse o ministro que tutela os transportes, quando questionado sobre se estas fusões poderiam trazer mais despedimentos no sector.
Álvaro Santos Pereira falava no final da cerimónia de assinatura dos protocolos dos fundos de desenvolvimento urbano, no Salão Imobiliário de Lisboa (SIL).
Questionado sobre o aumento do preço da electricidade, o ministro disse que o valor "não está decidido" e remeteu para dia 15 novidades sobre a matéria.
"O Governo está desde o primeiro dia empenhado em que um aumento de 30% para particulares e de 55% para empresas não aconteça", afirmou, realçando que o executivo está em negociação com os operadores para minimizar as subidas do preço da electricidade.
O ministro da Economia reuniu-se esta manhã com uma delegação da Federação dos Sindicatos dos Transportes (FECTRANS) para discutir o Plano Estratégico dos Transportes (PET), nomeadamente a fusão de algumas empresas do sector.
No final da reunião, em declarações aos jornalistas, o coordenador da FECTRANS, Amável Alves, lamentou que o ministro nada tenha adiantado relativamente ao que já era conhecido: "Traçou-nos um quadro negro da situação do país e disse-nos que são precisos grandes sacrifícios", disse o sindicalista.
A implementação de uma rede de combustíveis 'low cost' e a fusão da Carris com o Metro de Lisboa, da Metro do Porto com a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) e da Transtejo com a Soflusa foram algumas das medidas anunciadas pelo ministro na semana passada e que fazem parte do Plano Estratégico de Transportes (PET) do Governo.
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