A Comissão Política Nacional reuniu ontem pela primeira vez. Elegeu a Mesa, o Secretário Geral introduziu o debate, António Galamba calendarizou as iniciativas do debate interno sobre reorganização do PS e Rui Solheiro sublinhou as propostas para a Administração Local e dirigiu críticas ao Governo.
António Seguro enquadrou os compromissos do PS, sublinhou o cumprimento do memorando assinado e referiu, mais uma vez , as propostas do partido como alternativa às do Governo e que, no contexto do acordo coma Troika, estimulam e fazem crescer a economia e o emprego.
Quanto ao sentido de voto sobre o OE 2012 a imprensa fez a seguinte síntese:
"Seguro garante que o PS só decidirá o sentido de voto sobre o Orçamento do Estado depois do Governo apresentar o documento. O líder socialista falou pela primeira vez do assunto na reunião da Comissão Política do PS. Demarcou-se de Assis, que pediu o anúncio imediato da abstenção socialista, e disse que o partido viabilizaria imediamente o Orçamento do Estado apenas se o governo não tivesse maioria." (Lusa)
Todas as intervenções sublinharam esta tese. Pela minha parte lembrei o percurso e o esforço extraordinário do PS e do Grupo Parlamentar durante estes cem dias, bem como os primeiros sinais nos estudos de opinião que convergem no crescimento da confiança dos eleitores no partido e dão António Seguro com uma margem de popularidade bem superior à do 1º Ministro.
Quanto ao OE 2012 lembrei, nomeadamente a Francisco Assis, trartar-se de um documento que ainda não existe, que ninguém conhece, nem mesmo os membros do Governo por apenas terem uma ideia sectorial. Assim, discutir o que não existe é seguir a agenda do Governo e desfocar a atenção das nossas propostas para a economia e emprego, tal como para a qualificação da democracia e da defesa do Estado Social.
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