"Para sair da crise, defende Mira Amaral, Portugal deve "avançar com as reformas estruturais que estão previstas no Memorando assinado com a troika".
Além disso, "a despesa pública corrente primária tem que baixar", dos 44% do PIB em 2010 para 30% no espaço de duas legislaturas. Para isso, "é preciso reduzir o número de serviços públicos, extinguindo os socialmente inúteis", pois "só assim é que teremos dinheiro para pagar as reformas, os subsídios de desemprego, a saúde. Se não cortarmos com o Estado inútil, não haverá dinheiro para o Estado Social.
"É mais barato para o Estado pagar às pessoas [Função Pública] para ficarem em casa. A poupança é maior. Preferia mandar para casa, com ordenado, uma série de gente. Depois discutia com os sindicatos o que fazer a essas pessoas", disse.
No mesmo comentário, Mira Amaral diz ainda que ..."Se sairmos do euro a dívida mantém-se em euros e noutras moedas fortes, o que significa que as taxas de juro disparariam para 40 por cento ou 50 por cento, com a consequente perda de poder de compra e de nível de vida. Voltávamos a ser um país de terceiro mundo", explicou Mira Amaral, considerando que "Portugal precisa de manter-se no euro como pão para a boca
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