Pedro Passos Coelho não está bem, emocionalmente.
Não vou invocar as preocupações de Paulo Rangel, Nogueira Leite, Pacheco Pereira e, ainda muito menos, de Santana Lopes ou do "nobremente" desiludido António Capucho. Não são as incapacidaes por eles apontadas ao líder do PSD que me preocupam ainda mais.
Quando no dia 26 de Maio, a "poucos segundos" do encerramento da campanha, apenas se desfaz em críticas e não apresenta propostas para liderar a recuperação do país ou, pelo menos, contribuir para ela com uma opinião sensata, Pedro Passos Coelho pode cantar muito bem "êxitos de outros no passado", mas não contribui para um "amanhã de manhã" com esperança e que signifique futuro.
Reintroduz, ao contrário, o tema da "PENALIZAÇÃO DA INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ, fazendo um regresso ao passado, desrespeitando a vontade de um referendo popular, insistindo no sacrifício e clandestinidade da mulher, no sofrimento dos casais, promovemdo a divisão e fractura entre todos e todas as portuguesas.
Radicalismo, fractura, divisão, fuga às soluções, são atitudes próprias de quem está desnorteado, sem um pensamento matricial, um oportunismo, uma assinatura própria, como dizia Nogueira Leite, e o pior, segundo Pacheco Pereira, é que já era assim antes de ser líder do PSD.
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