sexta-feira, 1 de abril de 2011

PASSOS COELHO: AGUARDEMOS, ENTÃO!


UM PEC FRACO – Pedro Passos Coelho disse, agora, à comunicação social que tinha votado contra o PEC, porque as medidas deveriam ter ido mais longe, deveriam ter sido mais exigentes, porque se tratava de um PEC fraco e ele quer um PEC FORTE.
 UM IVA FROUXO – Pedro Passos Coelho “lamentou os sacrifícios exigidos aos portugueses, nomeadamente em impostos como o IVA, por ser “o mais cego e mais injusto”. Sabe-se agora que se for governo quer um IVA a 25%.

UMA AVALIAÇÃO QUE NÃO VALE - De acordo com os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) 2009, apresentados na segunda-feira em Lisboa, Portugal é o sexto pais onde sistema educativo compensa melhor as assimetrias socioeconómicas, estando a diminuir as diferenças entre alunos com melhores e piores desempenhos.

Passos Coelho decidiu anular o processo de avaliação na Educação, não porque os resultados não sejam bons, mas apenas porque está já em campanha eleitoral e julga conquistar mais votos nas próximas eleições. E todos os professores que fizeram o seu melhor, são assim derrotados no seu esforço?

A PRIVATIZAÇÃO DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - Ir ao "pote" - essa infeliz imagem inventada por Passos Coelho - continua a ganhar sentido. Sob a capa de "pequenos aforradores" poderem comprar "pequenas acções" tudo se prepara - com anúncio prévio, tudo "transparente"- tudo de prepara, repito, para ser alienado com a assinatura de Pedro Passos Coelho e do PSD.

Até 49% do capital da CGD, 100% nas áreas da Saúde e dos Seguros passarão para as mãos de pessoas muito experientes como já demonstraram ser no BPN e BPP. Seguir-se-ão, como se sabe, os despedimentos na CGD.

A COERÊNCIA – Passos Coelho anunciou a privatização de parte do Serviço Nacional de Saúde, da Educação e da Segurança Social. Esta privatização da Caixa Geral de Depósitos é um acto de coerência, coisa que não lhe poderemos negar.

UM PRESIDENTE da REPÚBLICA PREOCUPADO – depois do discurso da tomada de posse em 9 de Março, o Presidente da República, depois de garantir o início de uma crise política, veio, agora, garantir que PS, PSD, e CDS, lhe garantiram as metas do PEC para 2011 (4,6%), para 2012 (3%) e para 2013 (2%). Muita garantia, como se vê!

As medidas do Governo do PS são publicamente conhecidas, mas PSD e CDS, com a “esquerda inútil”, votaram contra elas. Há, portanto, outras que foram transmitidas ao Presidente da República pelo PSD e pelo CDS.

O Povo não as conhece e, tal como ele, o POVO, aguardo ansiosamente a sua divulgação, a tal que deu garantias ao Senhor Presidente da República.

Aguardemos, então!
JC 2011-04-01




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