O social-democrata Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, vê com preocupação a crise política em que o PSD e demais Oposição lançaram Portugal. Apoiou o PEC do Governo Português, o mesmo que o seu partido, PSD chumbou- caso único na Europa. Teme o pior da irresponsabilidade de Passos Coelho.
Em pouco mais de 10 dias, depois do PSD ter liderado o derrube do Governo, Portugal viu cortado, sucessivamente, o "rating" da República, dos Bancos e das Empresas.
Dinheiro mais caro e juros mais altos implicarão um confrangimento sem precedentes aos portugueses. São estes 10 milhões em que José Sócrates pensa e que o leva resistir ao FMI e ao pedido de ajuda externo, ATÉ AO LIMITE DO POSSÍVEL!
Foi sobre isto, sobre a irresponsabilidade do seu partido, o PSD, que Durão Barroso foi questionado no Parlamento Europeu. E foi isto que teve de responder: Portugal ficou pior depois do chumbo do PEC.
"Estrasburgo, França, 05 abr (Lusa) -- O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, admitiu hoje que a crise política dificultou a situação de Portugal, quando confrontado durante um debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, sobre as responsabilidades do PSD na queda do Governo.
Respondendo em concreto a uma intervenção do líder parlamentar dos socialistas europeus, o alemão Martin Schulz, que criticou a reprovação do Programa de Estabilidade e Crescimento pelo PSD, lembrando que esse é o partido de Durão Barroso, este respondeu que, enquanto presidente da Comissão, não interfere na política interna portuguesa, mas reconheceu que uma situação que já era "bastante difícil" ainda se tornou mais complicada.
Na sua intervenção, Schulz afirmara que, sendo verdade que não podem ser atribuídas culpas a Durão Barroso, por este já não liderar o PSD, foi o seu partido que precipitou a crise política em Portugal ao inviabilizar um PEC necessário para o país cumprir os seus compromissos no quadro do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
"Meu amigo Martin Schulz, você sabe muito bem que enquanto presidente da Comissão Europeia não posso interferir na política interna portuguesa (...) mas, ao mesmo tempo, devo dizer-lhe que uma crise política em Portugal não tornou a questão mais fácil, e Portugal já tinha uma situação bastante difícil", disse Durão Barroso, no período final de respostas de um debate consagrado ao último Conselho Europeu, de 24 e 25 de março, realizado imediatamente a seguir à demissão do Governo português."
MORAIS SARMENTO - PSD não devia ter posto em causa o PEC 4.“Esse foi o maior erro” do PSD, porque o que foi negociado em Bruxelas não “tinha volta atrás”, diz o antigo dirigente social-democrata.
A irresponsabilidade chama-se Oposição e tem como nome próprio Passos Coelho, um político imaturo que, segundo Pacheco Pereira, já era assim antes de ser líder do PSD.
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