Desde 1996 que Portugal não apresentava uma redução da despesa efectiva do Estado.
Essa diminuição de 3,6% fixou a despesa efectiva nos 6.815,6 milhões de euros nos dois primeiros meses do ano. No mês passado, o indicador tinha aumentado 0,9% em relação ao período homólogo.
Em Fevereiro, a despesa corrente primária (sem juros) desceu 3,9% para 6.287,3 milhões de euros, segundo os dados que o “DN” apurou
Há ainda a referir a descida da despesa do Estado com os juros. Segundo cálculos feitos pela publicação, pagou-se menos juros nos dois primeiros meses do ano face a igual período do ano passado, uma redução de 3,2% para 151 milhões de euros.
Conclui o DN daqui que já se gastou 13,9% da despesa orçamentada. Se os valores fossem gastos em intervalos regulares ao longo do ano, seria de esperar que já tivessem saído dos cofres nacionais 16,6% do total da despesa.
Assim, o primeiro-ministro espera poder mostrar que conseguirá cumprir o défice de 4,6% definido para 2011.
Flexibilização do Fundo de Estabilização Financeira
Mas este é apenas o primeiro ponto da reunião de Sócrates com a chanceler alemã. De acordo com o “Diário de Notícias, que entrou em contacto com o gabinete da responsável germânica, a “análise da situação económica em Portugal e a necessidade de consolidar as contas públicas” vai ser seguido pelo segundo item da reunião, que passa pelo pedido de “flexibilização do Fundo de Estabilização Financeira e o modelo de organização económica europeu”.
O primeiro-ministro português quer uma maior facilidade na execução do fundo europeu, para permitir até a compra de títulos de dívida dos países do Euro, o que traria menor pressão dos investidores para Portugal, já que o fundo iria compensar os mais altos juros.
DN
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