terça-feira, 1 de março de 2011

Sócrates afirmou que o PS "nunca virou a cara às dificuldades" e que "quando está no Governo faz aquilo que deve fazer para servir o seu País".

“O PS é um partido que já fez muito por Portugal”  

“ [O PS é] um partido que já fez muito por Portugal, mas um partido que se distingue de todos os outros também neste ponto, é um partido de responsabilidade. Este partido nunca virou a cara às dificuldades", afirmou José Sócrates, em Leiria, onde iniciou a campanha para a recandidatura a secretário-geral do PS com a apresentação da sua moção de estratégia.
Aos simpatizantes e militantes do PS, José Sócrates lembrou Mário Soares para referir que o antigo primeiro-ministro "sempre venceu aquilo que foram as primeiras crises económicas que o país atravessou".
"Este partido esteve no poder nos momentos mais difíceis para o nosso País e nunca se enganou nas suas escolhas", declarou, sustentando que o PS "foi capaz de fazer as escolhas do interesse nacional" e não as que interessavam à popularidade ou à procura do eleitorado.
Sócrates acrescentou que o PS existe "para servir o país" e quando "está no Governo o que faz é abdicar de qualquer sentimento egoísta de popularidade" e de "qualquer tentativa ou de qualquer tentação de resvalar para a demagogia e oportunismo".
"Os portugueses sabem que, quando nós estamos no Governo frente a situações difíceis, nós somos capazes de fazer aquilo que é preciso fazer, sem nunca vacilar e sem nunca pensar em nós próprios", frisou.
José Sócrates insistiu, mais uma vez, na necessidade de estabilidade política no país, referindo que "ser responsável neste momento na vida nacional é também lutar pela estabilidade política". "É também a única forma de respeitar aquilo que foram os resultados eleitorais de 2009", assinalou.
Para o secretário-geral do PS, "a estabilidade é absolutamente essencial para aquilo que são os esforços que os portugueses estão a fazer para responder à situação internacional tão difícil e tão exigente"
José Sócrates admitiu que a consolidação das contas públicas é uma preocupação fundamental, adiantando que as "medidas difíceis e exigentes" em curso pretendem proteger a economia nacional, mas também o estado social, "para que tenha os recursos fundamentais para promover a igualdade na educação, na saúde e na segurança social".
O responsável criticou ainda quem se aproveita do momento para fazer o que chamou de "desforra ideológica".
"Vejo tantos acharem que a resposta a esta situação passa apenas pelo verbo privatizar", apontou, defendendo que o congresso socialista deve ser a "afirmação dessa defesa do estado social contra aqueles que acham que devem aproveitar este momento para privatizar a saúde, a educação e a segurança social".
Aos presentes, José Sócrates disse também que gostaria que o congresso reafirmasse a "agenda do futuro", onde constam a educação, a energia e a tecnologia.
"Este Governo já mostrou que tem a coragem e a determinação para fazer tudo o que deve fazer para defender o interesse geral, mas ao mesmo tempo não podemos perder a nossa visão do futuro", considerou.
Económico com Lusa

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