Sábado, em Coimbra, no auditório municipal, participei numa reunião temática da Comissão Política, a convite do presidente da Concelhia e com a presença do no Presidente da Federação Distrital.
Antes de abordar a temática autárquica, fiz a síntese dos bons resultados da economia portuguesa, sublinhando que os mercados não têm qualquer motivo racional para continuar a pressionar através dos juros elevados.Com efeito, o crescimento de 1,4%, suportado pelo aumento exponencial das exportações, a descida do défice comercial ou o aumento das encomendas à indústria, constituem sinais acima de todas as expectativas e e são indutores de confiança.
O negativismo das oposições em geral e do PSD em particular revelam uma tentativa de esconder estes factos relevantes para o país e decidiram, em definitivo, transformar a oposição ao Governo em oposição aos portuguesesE expliquei, dizendo que se o FMI, ainda que pela força irracional dos mercados, entrasse na nossa economia, então sim, poderíamos assistir a um verdadeiro constrangimento das nossas vidas e aspirações.
O Metro do Mondego ou a auto-estrada Viseu-Coimbra deixariam de fazer parte das nossas aspirações, porque, tal como outros, seriam projectos a erradicarEm matéria de Finanças Locais, dei nota objectiva de que a lei tem sido eficaz e que o facto de dois terços dos municipios gozarem de boa saúde financeira e um terço se encontrar em situação oposta, significa que a explicação desta realidade estará certamente no âmbito da gestão e definição de prioridades.
Contudo, como qualquer lei, a avaliação permanente da sua aoplicação poderá vir a introduzir aperfeiçoamentos pontuais, sempre de uma forma corente, não com o objectivo de induzir mais verbas, mas com a ideia de aplicar melhor os recursos existentes
O debate foi muito participado e esclarecido revelando que os socialistas em Coimbra acompanham profundamente a vida política e o ritmo extraordinário da discussão política nacional.
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