sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ÁGUEDA - MILHARES COM ALEGRE AO JANTAR

FORAM M UITOS OS QUE ACORRERARM A ÁGUEDA, À TERRA NATAL DO CANDIDATO MANUEL ALEGRE, PARA UM GRANDE JANTAR COMÍCIO. ESIVERAM PRESENTES JOSÉ SÓCRATES, ALMEIDA SANTOS, MARIA DE BELÉM ROSEIRA E OS AUTARCAS DA REGIÃO.
FOI O MAIS VIVO E EMOTIVO COMICIO DA CAMPANHA
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VOTAR NUM HOMEM DE FACÇÃO -
Termina hoje a campanha eleitoral. Não vai deixar saudades e liberta uma lição.
Não vai deixar saudades, porque pouco se afirmou sobre as atribuições e competências do Presidente da República e da sua magistratura de influência, numa base de cooperação institucional, no respeito pelo papel da cada um dos órgãos de soberania, na separação de poderes, na isenção, na congregação de vontades e numa pedagogia da tolerância.
Tudo resvalou quando o candidato da Direita, Cavaco Silva, exprimiu um nervosismo inaudito depois de confrontado com o caso BPN, um banco fundado por muitos dos seus ex ministros e secretários de estado e outros companheiros de viagem ao longo das suas vidas pública e privada.
A SIC, Expresso e Visão, do grupo Balsemão, bem como o Público de Belmiro de Azevedo, deram à estampa casos que começam no BPN e terminam, pelo menos por enquanto, nos seus vizinhos SLN - Sociedade Lusa de Negócios - dos loteamentos comuns no Algarve, até uma escritura mágica, tipo “existiu e desapareceu”.
Decidiu não “dar troco” aos jornalistas e dizer que só iria ler os jornais depois do dia 23. Portanto, qual deus “ex-machina”, não se sentiu na obrigação de responder aos simples mortais, os tais que não tendo ainda “nascido duas vezes” para serem tão sérios como ele não preenchem os “mínimos” para uma resposta.
Liberta uma lição de vida, porque “O Homem e Sua Circunstância”: como filosofou Ortega Y Gasset” ajuda a interpretar e compreender o comportamento bipolar de Cavaco Silva.
A circunstância inesperada em que se viu envolvido e da qual, inabilmente, procurou sair atirando-se à actual gestão do BPN, deu a conhecer não um avô meigo, pleno de tradições familiares e de solidariedade para com uma esposa que apenas usufrui de uma reforma de 800 euros mensais, bem abaixo das suas três acumuladas que somam mais de nove mil.
Pelo contrário, apresentou-se como um homem acossado, repentinamente ameaçador, intranquilo, que não hesitou em apoucar Portugal para apoucar os seus adversários.
Procurou substituir-se ao Governo, declarando a intenção de criar ministérios, ditando a maneira de governar, definindo as opções que julga prioritárias, e substituir-se mesmo à oposição, incentivando todos os descontentes a atacarem o Executivo que, confessadamente, quer demitir.
É esta opção que nos é colocada: votar numa referência de estabilidade e tolerância, numa voz de esperança e de futuro ou, afinal, votar num homem de facção.





















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